Conecta 60+

A velhice pela perspectiva existencialista

A desumanização do envelhecimento é cultural | Créditos da Imagem: Henri Cartier-Bresson

‘Se queremos que a condição de idoso seja aceitável é necessário refazer completamente a humanidade, recriar todas as relações entre as pessoas’.

“O que as palavras idoso, velho e envelhecido significam?”

É um dos questionamentos levantados por Simone de Beauvoir em seu livro “A Velhice” Com um olhar existencialista sobre o envelhecimento, Simone relaciona a forma como a sociedade enxerga e reage ao envelhecimento de acordo com seu próprio reflexo moral, e a incapacidade dessa mesma sociedade em tratar humanamente os idosos – sendo um sintoma do seu fracasso. Escrito em 1970 “A Velhice” continua extremamente relevante, como toda sua obra, e a divisão do livro em duas perspectivas tem como propósito ampliar olhar sobre envelhecer: a visão da sociedade influenciada por intelectuais e a visão do próprio idoso, numa tentativa de desmistificar preconceitos.

Alinhada às práticas de Envelhecimento Ativo que tanto debatemos por aqui, Beauvoir propõe que o envelhecimento seja uma construção social, que deve ser ressignificada de acordo com o tempo, com as necessidades, com a cultura e, principalmente com as políticas públicas. E que o ponto de partida para o caminho da reflexão à mudança comportamental seja considerar o envelhecimento uma condição comum, afinal, em algum momento todos nós estaremos na maturidade. Assim, considerando tal condição, perguntamos novamente: o que as palavras idoso, velho e envelhecido significam para você?

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