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Ultrapassar os 50 anos sem independência financeira exige plano de ação

Ultrapassar os 50 anos sem independência financeira exige plano de ação [por Leonardo Dalla Valle]

Para empreendedor Dimas Barros Moura, situação exige corte de gastos e fontes alternativas de renda.

Se você chegou aos 50 anos vivendo a tão sonhada independente financeira, pode comemorar. Para esse público, o empreendedor, palestrante e fundador do blog Mais 50, Dimas Barros Moura, costuma recomendar cursos de educação financeira.

“É hora de conhecer a dinâmica do dinheiro e como aplicar corretamente. Não deixe essa tarefa para outras pessoas fazerem por você, nem mesmo o seu gerente do banco”, orienta.

Entretanto, caso tenha alcançado a quinta década de vida sem economizar nada, é fundamental traçar um plano de ação.

“Pare e, se tiver cônjuge, converse com ele sobre como economizar mais e procurar formas alternativas de ganhar dinheiro para o futuro, por exemplo, fazendo bicos. Não dependa apenas da aposentadoria do governo”, ensina.

Já para quem é do time 60+ que não conta com capital investido, aluguel de imóvel ou outra fonte de renda, a indicação é aprender a empreender.

“O principal motivo é que encontrar emprego formal costuma ser mais difícil nessa faixa etária, ainda que não impossível”, justifica.

Com larga experiência em educação financeira e aconselhamentos, Moura lembra que empreender na maturidade já é uma realidade. Ele cita um evento no qual participou e que reuniu 150 pessoas dessa faixa etária que possuíam ótimos projetos.

“Empreender não será para enriquecer, mas para ganhar capital visando compor a aposentadoria”, diferencia.  

Repartindo o bolo

Para conquistar a independência financeira, é necessário viver “dentro da realidade do que se ganha”, como aponta Moura.

“Quem vive o mês com 100% da sua renda está fazendo errado. O ideal é reservar 60% para as necessidades básicas, 10% para diversão, 10% para emergências e os demais 20% para a aposentadoria. Isso garantirá um futuro digno”, destaca.

Como a maioria dos brasileiros não teve contato com educação financeira, Moura vê um padrão de comportamento marcado pelo consumo imediatista.

Para se educar, o empreendedor lembra que há muitos vídeos e cartilhas gratuitas sobre o assunto disponíveis na internet. “Porém, não basta apenas se informar, deve-se mudar o comportamento”, enfatiza.

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