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Como evitar o etarismo no dia a dia

O primeiro passo no combate ao etarismo se dá na prática do envelhecimento ativo no lugar que nos é mais precioso:
nas nossas conexões!

Além de ser preconceituoso, é desrespeitoso com a história da vida das pessoas repetir adjetivos e comentários etaristas. Fazemos tanto isso que, no inconsciente coletivo, tornamos tais comentários “normais” ao ponto de não serem questionados. E precisamos mudar esse comportamento para já!

De tempos em tempos fazemos uma série sobre o combate ao etarismo. Entendemos que não podemos falar sobre o assunto apenas uma vez e dar por encerrado. É preciso insistir na conversa, mostrar várias perspectivas, listar hábitos – nem sempre intencionais, porém ainda assim danosos e desrespeitosos – que devem ser reavaliados e mudados.

Essa segunda temporada de conteúdos sobre o combate ao etarismo está sendo debatida em nossos stories do Instagram, pois é uma maneira de interagirmos em tempo real, e vamos deixar aqui uma introdução de como podemos melhorar nossa relação com as pessoas e evitar o preconceito etário que, infelizmente, existe.

Elogios: são bem-vindos e devem ser verbalizados, porém, dizer para a pessoa que ela não aparenta a idade que tem como sinônimo de beleza e vitalidade não é, realmente, um elogio. Por mais que não se diga, subentende-se que a maturidade e a beleza são situações que não podem coexistir. Diga que a pessoa é bonita se realmente achar isso, e acredite: é suficiente! Não precisa justificar em sua aparência em relação à idade.

Outra variante do elogio – que não é um elogio – é o comentário “Você deve ter sido muito bonito quando jovem”. Essa frase carrega, taxativamente, que a beleza se concentra apenas na juventude – e sabemos que isso não é verdade!

“Você ainda trabalha?” é um tipo de pergunta que carrega uma cultura que a idade madura seja um fator limitante para se continuar exercendo suas atividades. Parece uma pergunta simples, mas ela é carregada de preconceitos, por isso é importante que não a façamos.

“Você não tem mais idade para fazer isso” – Frase comumente repetida para criticar a roupa, o corte e a cor de cabelo, o modo de vida de uma pessoa madura. Toda vez que se verbaliza esse tipo de comentário estamos dizendo que se a pessoa fosse mais jovem, “tudo bem”, mas com a maturidade “não pega bem”, ou seja, estamos sendo extremamente desrespeitosos e preconceituosos. Não dizer isso é obrigatório nas relações!

Promovam essa pauta em suas casas, com seus familiares, com seus amigos e colegas de trabalho. Compartilhem os exemplos e ouçam de suas relações como elas sugerem essa mudança de comportamento. É enriquecedor! É a prática do envelhecimento ativo no lugar que nos é mais precioso: nas nossas conexões mais especiais e íntimas. E conte para nós como essas conversam amplificam e nos melhoram!

A primeira temporada de conteúdo sobre o combate ao etarismo você pode acessar aqui e nos nossos canais digitais.

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