O termo “Envelhecimento Ativo”, segundo a OMS [Organização Mundial de Saúde], é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.
A palavra “ativo” vai muito além da disposição e mobilidade física. O “ativo” refere-se à participação contínua do idoso nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis. Ou seja, o envelhecimento ativo, para ser praticável, depende que toda sociedade esteja aberta para que essa participação aconteça e é por esse motivo que não podemos restringir o envelhecimento saudável apenas como uma “ausência de doença”, e sim como uma prática coletiva social.
Além disso, a conversa não pode ser pautada apenas por quem tem 60 anos ou mais, mas sim fazer parte de uma discussão entre gerações. Só assim o mercado de trabalho vai olhar com qualidade crítica as questões estereotipadas que ainda insistem em fazer parte dos processos que limitam o idoso a continuar trabalhando, bem como levar à reflexão de muitas famílias que existe uma grande diferença entre terceirizar as relações e estimular a sociabilidade, ou seja, a importância do afeto e troca dentro de suas casas é tão importante quando atividades físicas e entretenimento.