A maturidade faz com que repensemos o tipo e tamanho de moradia: de um lado os laços afetivos, do outro, a praticidade e segurança. O meio termo, conhecido como “Aging in Place”, é uma opção que permite unir a melhoria da qualidade de vida no seu próprio lar.
O melhor lugar do mundo, ainda que listemos cenários paradisíacos, para muitos de nós continua sendo a nossa casa. E conforme vamos envelhecendo, nosso “lar doce lar” passa a ter um valor ainda maior, que vai além de um lugar para morar, já que também contém nossa história, nossas lembranças e é onde nos sentimos mais confortáveis. Porém, com o aumento da longevidade, é inevitável repensarmos se a nossa casa está adequada para nos proporcionar conforto e segurança e, muitas vezes, ao perceberem uma perda das capacidades físicas e de saúde, os familiares acabam optando pela institucionalização do lar dos seus pais e avós.
Aging in Place: Adaptações nos lares sem precisar se desfazer deles
O conceito de “Aging in Place” é simples: significa viver no próprio lar e na sua comunidade de forma segura, independente e confortável, seja qual for sua idade, renda ou capacidade. Porém a prática ainda é um desafio, já que pertencemos a uma sociedade que deseja viver muito, mas que não considera o processo de envelhecimento como parte da vida. Além disso, é essencial que políticas públicas facilitem essas adaptações em diferentes perfis sociais e habitacionais, uma vez que em países economicamente instáveis e com alta desigualdade social, o apoio social para manter os idosos em suas casas demanda de recursos econômicos mais acessíveis do que mantê-los fora de suas residências.
Para colocar o “Aging in Place” em prática é preciso considerar as intervenções nos espaços construídos, mas vale ressaltar que adaptar a casa para o envelhecimento vai muito além de trocar os pisos para antiderrapantes, colocar barras no banheiro, melhorar a luminosidade dos ambientes. A necessidade de manutenção e modernização da infraestrutura das moradias com o propósito de facilitar as atividades diárias e mobilidade é o ponto de partida, e para isso é essencial que se criem serviços nas construtoras com profissionais especializados em gerontologia e que se considere a história de cada morador e suas necessidades individuais antes de fazer qualquer intervenção. Lembremos que aquela moradia tem uma história e ela é importante.
Como a maioria dos idosos não tem outro lugar para ficar durante essas adaptações, é preciso considerar opções de moradias temporárias durante as reformas. O apoio de políticas públicas e a criação de meios que facilitem esse processo através das construtoras é importante para que o “Aging in Place” saia do papel.
Outro fator que colabora para as práticas do “Aging in Place” é o uso do design universal [DU]. Sua aplicabilidade não se restringe às residências, pois possui uma importante relevância na criação e adaptações de produtos e ambientes externos. Atendendo muito mais do que um público específico, o DU prepara um ambiente e/ou produto para todo tipo de pessoa, levando o conceito de que “toda melhoria pensada para as necessidades do idoso é um benefício para o cliente de outras idades” à prática.
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